03/09/08

E o Gustavo? Por onde anda?



Ontem a noite eu resolvi curtir um "momento nostalgia" e rever os vídeos que o Sérgio me enviou.

A minha escolha foi pelo melhor de todos: O jogo do título de 1989.

Putz, como o Mauricio jogou naquele dia. E o Luisinho? Um monstro e em todas as partes do campo (lembrou o Diguinho). O que falar da dupla Galvão e Gottardo? Caracas...e os carrinhos do Josimar intimidando o - ainda garoto - Leonardo?

Aquele foi um time com muita alma.

E a sorte realmente conspirou ao nosso favor, pois com a necessidade da saída do Gustavo (titular), o Espinoza colocou o Mazolinha no gramado. Justamente o "14", que cruzou pro "7" (14+7=?) fazer o gol do título naquela noite do dia 21, com 21 graus no termômetro do Maracanã. Ainda faltava jogo, pois eram marcados - apenas - 12 (ao contrário?) minutos do segundo tempo.

Depois? Só alegria...após 21 anos.

Amigos, lembrar daquela final de 89 não tem preço. Cada jogador comemorava de uma forma, chorando, sorrindo, gritando...
...o Mongol chorando é emocionante!

Por falar no zagueiro reserva, que morreu em uma tragédia, tem um outro jogador desse time que eu nunca mais tive notícias: O Gustavo, que saiu machucado no primeiro tempo.

Alguém sabe a respeito do canhoto?

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

17 comentários:

Anônimo disse...

Caros Alvinegros,
Confesso que sempre hesitei em tentar esclarecer essa questão pois a história do Botafogo é tão rica em detalhes e superstições que desmistificar um fato tão curioso e já tido como verdade absoluta me faz partir o coração, mas já que estamos em casa e entre os nossos vamos lá.
Na histórica decisão do Campeonato Carioca de 1989 entre Botafogo e Flamengo, uma série de coincidências marcaram aquele episódio: O Botafogo completaria 21 anos sem títulos, o jogo foi dia 21 de junho, o placar do estádio apontava 21 graus de temperatura, o gol do Botafogo foi marcado aos 12 (21 invertido) minutos do segundo tempo e o gol do Maurício (camisa 7) saiu de um cruzamento do Mazolinha (camisa 14), somadas as camisas também temos 21.
Errado. Assistindo o VT do jogo verifiquei que tudo é verdadeiro exceto a camisa do Mazolinha, que na verdade era a 16. O camisa 14 era o lateral Wanderlei que após o gol corre do banco em direção ao bolo de jogadores que comemorava junto à bandeirinha de escanteio. Apenas um detalhe que não tira o brilhantismo da série de curiosidades, só acrescenta.

Ricardo Palhares

Anônimo disse...

Sou testemunha ocular do campeonato de 89. Só que, dos treze minutos do segundo tempo em diante, só me lembro dos copos de cerveja e de abraços. Lembro tambem que, às 23:50hs, eu estava na frente do Maracanã, vestido de prêto e branco, com uma cerveja na mão direita e uma camisa vermelha e preta na mão esquerda, em chamas. Tambem me lembro de ter chegado em casa às 7:00hs daquela quinta feira.
Só não me lembro do Gustavo.
Abraços e saudações alvinegras.

Anônimo disse...

Esse time foi o grande responsável por ter me tornado botafoguense definitivamente. Naquela época era muito mais difícil torcer para o Botafogo. Ainda mais que eu tinha apenas nove anos.
Na verdade nem sei porque era botafoguense, pois para ter uma idéia, ma minha sala, na escola, só eu era botafoguense. Imagina o drama. Na minha então, era covardia. Até tricoletes eram maioria em relação a gente.
Mais depois desse título, era como se o Botafogo ressuscitasse. Como se renascesse das cinzas.
Enfim, é sempre muito bom lembrar momentos felizes como esse.

Rodrigo Muniz
São Gonçalo/RJ

snoopy em p/b disse...

antônio,
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Anônimo disse...

Deixem eu desviar completamente o assunto (que alias, eu nem qual é. Tenho andado completamente envolvido no trabalho e até partes de jogos do Botafogo tenho perdido). Li a coluna do Tostão (o melhor comentarista de futebol do Brasil na minha opinião!) e gostaria de copiar um trecho para os amigos.

"Muitos treinadores brasileiros conhecem tudo de esquema tático, de estatísticas, dos adversários, porém conhecem pouco as sutilezas e subjetividades. Não são bons observadores. Quem não sabe ver não sabe nada. Eles se preocupam mais com seus esquemas táticos que com a qualidade do jogo e se os melhores jogadores estão nos lugares certos.

Há exceções. Enfim, apareceu um técnico brasileiro que colocou Carlos Alberto na posição certa, se movimentando na frente, por todos os lados, e mais perto do gol, onde pode e deve driblar. Assim ele jogou no Porto com José Mourinho. Carlos Alberto não é armador, organizador, como atuava."

Abs,

Rodrigo Federman disse...

Fala, Ricardo!
Pô, bela observação e como vc disse, não tira o brilhantismo desta história e coincidência envolvendo o nosso GLORIOSO.
E por conta disso, chegarei em casa e analisarei friamente este detalhe!!Valeu, cara!

Antônio,hahahah! Cara, não preciso perguntar se vc estava sóbrio, né?rs!

Rodrigo, realmente momentos assim são eternos! E aquele dia foi um divisor de águas, né? Como disse a Beth Carvalho (entrevistada após o final da partida): A partir de hj td será diferente e melhor no país! Aquela comemoração da torcida foi linda. Aliás, ainda é, pois como vemos, não terminou! E acho, nunca terminará!

Fábio, será que o Antônio perdeu o emprego no dia seguinte? rs!

Marcelo, vc estava sumido mesmo, cara.
Concordo contigo qnd vc diz que o Tostão é o melhor. E sem pensar duas vezes, concordo em absoluto com o Tostão! Há muito tempo o CA não rendia o futebol que está apresentando atualmente. E olha que ele pode muito mais ainda...

Amigos, como perguntar não custa nada: Mas enfim, alguém sabe o que aconteceu (ou por onde anda) com o Gustavo, atacante de 89? Juro, gostaria de saber!!rs!

Abs e SA!!!

Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Um amigo meu, também botafoguense, andou de taxi com ele outro dia. É motorista de praça.

Rodrigo Federman disse...

Sério, Marcelo?
O Gustavo hj trabalha como taxista?
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Rodrigo, no final de 1988, após brigar com o pessoal da TOB(Torcida Organizada do Botafogo), participei da criação da torcida Reação Alvinegra. Foi difícil, mas no meio do campeonato carioca, já éramos 125 torcedores. Nossa música ou hino, era o samba da União da Ilha: ´´Eu vou tomar um porre de felicidade. Vou sacudir eu vou zoar toda cidade...``
Realmente, naquela decisão, já entrei no Maraca calibrado.
Ah! Não perdi o emprego, não! Já tinha avisado na empresa que, se o Botafogo fosse campeão, só voltaria na segunda feira.
Na época, eu tinha 32 anos e a coisa mais linda que eu vi, foi constatar que, mesmo em 21 anos sem títulos, tinhamos garotos de 10, 12, 15 anos em nossas fileiras.
Acho que o porre não foi consequência do título e sim que o título foi consequência do porre.
Abraços e saudações alvinegras.
Ah! Continuo não lembrando do Gustavo.

Rodrigo Federman disse...

É mesmo, Antônio! O mais legal desse título é constatar que tinham muitos jovens e crianças botafoguenses no Maracanã e a própria reportagem do Globo Esporte pós-jogo tratou desse assunto: Como um clube que não vence(vencia) um título há 21 anos continuava com uma torcida tão grande e apaixonada!?
Só o Botafogo, amigo!
O Gustavo era o antigo ponta-esquerda daquele time. Mauricio, Criciuma e Gustavo!
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Rodrigo, se você disser que o Maradona tambem jogava no Botafogo em 89 eu vou acreditar.
Por não ter visto na televisão, a única imagem do título de 89 em minha memória, é o cruzamento do Mazolinha e a conclusão do Mauricio.
Depois disso, não me pergunte mais nada...
Aliás, posso dizer que me lembro de algumas partidas do campeonato, principalmente aquele 1 x 0 no Americano, em Campos.
Tenho uma cicatriz que não me deixa esquecer. Foi guerra antes, durante e depois do jôgo.
Abraços.

Rodrigo Federman disse...

Gol do Criciúma,né?
Já me falaram que as partidas contra os bandidos do Caixa D'água lá na terra dos "Garotinhos" realmente eram guerras!
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Rodrigo,

Respondo um pouco tarde este post, mas também fui testemunha ocular deste acontecimento, para mim, inigualável. Fui com meu pai ao estádio e tinha na época 18 anos. Sei lá, sentia que seríamos campeões naquele dia. Meu pai não queria ir, pois para quem não sabe, caso houvesse novo empate neste jogo, haveria uma 3ª partida, e o Botafogo jogava por 3 empates, por ter feito melhor campanha. Como os mulambos tinham no papel um time melhor, a flapress tratou de colocar o nosso time como azarão. Como aquele time tinha ALMA, o resultado vocês todos já sabem... Pois bem, de tanto azucrinar, meu pai acabou aceitando, e partimos pro maraca. No caminho, sentia a nossa torcida muito confiante para espanto dos mulambos... Confesso, também, que eu e meu pai bebemos todas e mais algumas, mas me lembro de "quase" tudo, mas se não me engano, o Gustavo saiu do jogo depois de uma entrada forte do Jorginho (esse auxiliar do Dunga) e deu lugar ao Mazolinha... O resto você já disse.
O Gustavo ainda participou, como reserva, do bi em 90, mas depois disso não tive mais notícias.
Aliás, estive presente fisicamente em todas as nossas conquistas depois da de 89. Só perdi a copa do Brasil em 99, pois em 92 não pude estar presente por problemas familiares. O resto, amigo, ganhei todas!!!

Saudações

André Lira

Gil disse...

Rodrigão, além da alma e espírito BOTAFOGUENSE que esse time possuía o mais incrível foi o clima na arquibancada. Um transe indescritível. Todos se abraçavam, a maioria chorava. A sensação era de uma grandiosa família.
Após o jogo houve uma carreata, inesperada, até GS que estava em ruínas.
Na semana seguinte, se não estou enganado foi na quarta feira, houve uma passeata da igreja da Candelária até a Cinelandia. A avenida Rio Branco ficou tomada. Papel picado jogado pelas janelas dos prédios, mais bonito que as que ocorrem no último dia do ano. Foi desfraldada uma bandeira alvinegra de um dos prédios com a seguinte mensagem: DESAFOGO!!!!
Nessa época trabalhava na rua do Ouvidor e claro que participei de todas (carreata e passeata).
Tenho fotos de uma festa que os colegas de trabalho fizeram no depto em pleno expediente. Teve faixa e bolo com escudo do BOTAFOGO.
Esses jogadores estão imortalizados pela história e pelo nosso querido BOTAFOGO, como estão HELENO, DIDI, GARRINCHA, NILTON SANTOS, QUARENTINHA, AMARILDO, JAIRZINHO, ROBERTO, GERSON, ZAGALO e tantos outros que não há espaço para relaciona-los.
São essas coisas em que gostaria que os atuais jogadores pensassem, ou seja, eles podem tornar-se imortais com uma conquista.
Abs e Sds, BOTAFOGUENSES!!!

Anônimo disse...

Rodrigo, sempre que posso dou uma olhada nesse vídeo de 89. Tive a sorte de ver o grande time de 67/68, era fácil torcer para esse timaço, mas foi durante o jejum que descobri realmente o quanto era torcedor e amava o Botafogo. Esse título de 89 foi sensacional, um título importantíssimo para nossa história; a redenção e a sobrevivência do grande e eterno e glorioso Botafogo de Futebol e Regatas. Estava no Maraca nesse dia, aliás, assisti a todos os jogos do Fogão no campeonato (menos Olaria 1X3Botafogo na Bariri), mas a sensação desse 21/06/89 foi e continua sendo indescritível. Lembro-me desse dia como se fosse hoje: pela primeira vez na minha vida, faltei a um ensaio da orquestra onde trabalho, não consegui jantar de tão nervoso que estava, ou melhor, estava ansioso, sentia o título e não via a hora de comemorar. O pior de tudo é que eu havia parado de fumar há alguns meses depois de fumar por 16 anos, cara durante o jogo quase entrego os pontos, mas felizmente resisti. Quando o Maurício fez o gol da redenção olhei prá cima e disse vamos ser campeões, mas sentei e não descruzei os braços até o fim da partida, mesmo com aquela cabeçada do Paulinho no final do jogo. Terminei a partida com os braços dormentes, mas valeu a pena. Depois eu,meu irmão, meu sobrinho e um grande amigo meu, todos botafoguenses naturalmente, fomos até GS e depois pro Mourisco esperar para ver o time trazendo a taça. Foi uma noite inesquecível, não consegui dormir, e no dia seguinte, tambem não fui trabalhar, mas fui devidamente perdoado. Sobre o Gustavo, lembro dele com carinho, aliás, nós torcedores sempre temos carinho pelas pratas da casa e naquele dia, tínhamos 3 em campo. o Gustavo era um ponta rápido, incisivo e lembro ainda da jogada dele em diagonal no primeiro jogo da decisão, em que ele foi parar na cara do gol. Pena que a bola triscou a trave e não entrou. Tinha um outro jogador muito bom naquele time, que se contundiu contra o Bangu e nunca mais ouvi falar: o gaúcho Jeferson Schimmer (acho que esse é o sobrenome dele) bom jogador, importante na campanha de 89. Rodrigo, quando falo de 89 as lágimas correm no meu rosto. Grande título, grande campeonato. Grande abraço e saudações botafoguenses!

Rodrigo Federman disse...

André, exatamente. O André foi caçado pelo Jorginho e saiu ainda no primeiro tempo. Cara...eu tinha 10 anos e acabara de me mudar pra vitória...mas lembro de ter assistido pela tv...e é exatamente como vc falou! Só não tenho tanta sorte, pois exceto em 2006 qnd fui ao RJ, quebrei a cara em 99, 07 (guanabara e estadual). Mas tudo bem, em 2003 fui pro Caio Martins. Aquilo valeu como título!!! Concorda? rs!

Gil, impressionante a festa que os programas de tv da época mostraram! Cara, não tinha fim, não tinha dia específico e nem horário!
Era gente de terno e gravata com a faixa no peito em plena Av. Rio Branco!
Putz, cara....aquele dia foi apoteótico e eu concordo contigo: Se os atuais jogassem com metade da alma daquele time, não teria pra ninguém, até pq, o nosso time atual tem mais técnica do que aquele de 89, que desbancou um timaço molambento!

Sérgio, só de escrever este comentário relembrando tudo aqui emociona. Acho que não há como segurar as lágrimas mesmo. E nem precisa, né? É uma recordação sensacional!
Olha, desde que vc me enviou os dvds, eu vi esse de 89 três vezes! Parece que ele dá uma limpada por completo no corpo! Vc sai leve, arrepiado e emocionado!
Vou te dizer, é um santo remédio!rs!

Abs e SA!!!

Unknown disse...

Só tenho uma coisa pra falar: FOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOGOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!
Bom demais ganhar!!! do Flamengo então é uma maravilha! rsrs