Insistência descabida

É unânime: O Botafogo ontem não melhorou por causa da entrada de A, B ou C.

Melhorou quando Patrick de Paula saiu.

E aí, tem culpa do jogador, que parece continuar com a mesma indiferença de sempre quando está em campo, mas também tem responsabilidade do treinador, que insiste em uma situação que sabidamente não dá resultado.

E na coletiva, o Renato Paiva falou sobre o desempenho do volante contra o Juventude:

"- Eu tenho ali o Savarino e o Patrick na posição 10, o Savarino teve uma lesão, eu tenho que me preparar para colocar ali alguém caso o Savarino não possa jogar. Eu vejo que o Patrick tem condições para jogar ali, mas jogou muito pouco ali na sua carreira. Ele é mais daqueles dois, dos 4-2, dos dois meias que ali estão à frente da defesa, ele tem mais essa capacidade de ver o jogo de frente e de ter chegada. Mas eu também quero estimulá-lo para coisas novas, porque ele teve uma fase muito boa na sua carreira, depois teve uma fase menos boa, e se há uma coisa que ele tem é qualidade, se há uma coisa que eu gosto é de recuperar jogadores com qualidade. E ele tem essa qualidade, e eu estou a estimulá-lo para poder jogar ali, sabendo que ele pode jogar mais atrás, e sabendo que o Savarino também me dá essa opção".

Bom, pelas palavras do RP, fica evidente que a montagem do elenco foi ruim e que temos um grupo desequilibrado por setores. Mas se não tem o titular, não dá para insistir com PdP na armação. E sem essa de querer forçar a barra para sair de "recuperador de atletas". Se quer fazê-lo, que seja cada macaco no seu galho, ou seja, com o Patrick disputando na posição de origem.

Agora, se o Savarino não está disponível (o que não era o caso de ontem), o Renato que arrume alternativas, afinal, recebe muito bem para isso.

Ontem, por exemplo, por que não iniciou com o meio de campo da segunda etapa? 

É simples. Basta não querer aparecer mais do que os jogadores.

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

Uma mudança fez a diferença

O importante era vencer e hoje, ainda com um futebol aquém do que esperamos, o Botafogo marcou 2 a 0 no Juventude, somando quatro pontos em duas rodadas do Brasileirão.

Vitória que só foi sacramentada na segunda etapa, quando após uma simples troca de jogadores, tudo mudou.

Para variar, o técnico Renato Paiva insistiu com Patrick de armador, deixando o Savarino mais pela esquerda. Com esse esquema e formação, fizemos um primeiro tempo horrível. O Botafogo nada criou e foi um time sem graça, burocrático e irritante. E o Juventude, limitadíssimo, só não abriu o marcador porque é fraco demais.

O gol do Igor Jesus nos permitiu um intervalo com mais calma.

Na volta do vestiário, fomos pressionados e eu achava que o empate sairia. Mas quem saiu foi o Patrick...

...e daí, tudo mudou.

Não que tenha sido um segundo tempo exuberante, mas a melhora foi nítida após as mudanças. Inclusive na disposição. E aí, a diferença técnica ficou mais evidenciada e o Botafogo perdeu três ou quatro oportunidades para golear o rival.

Fim de jogo, sentimento de alívio e uma dose de empolgação para o meio de semana, pela Libertadores.

Até lá, precisamos evoluir bastante. Ainda não está legal.

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

Sem grande expectativa

Uma semana de altos e baixos para o botafoguense.

Na estreia do Brasileirão, domingo passado, uma partida bem interessante contra o Palmeiras no Allianz.

Expectativa alta para o início da caminhada na Libertadores...

...e uma decepcionante e apática derrota para a La U, em Santiago na quarta-feira.

Qual será o Botafogo de hoje a noite, pela segunda rodada do nacional?

Esperamos que ao menos a dedicação seja igual do final de semana passada, já que tecnicamente, é difícil esperar tantas melhorias de um elenco nitidamente enfraquecido e que alguns ainda insistem em não querer enxergar o óbvio.

É, confesso que não tenho 15% da expectativa que tinha em cada pré-jogo daquele mágico Botafogo de 2024. 

Esses caras terão que fazer mágica.

Só assim.

Pra cima deles, Fogão!

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

Tá uma bagunça

Os "textorcedores" histéricos comemoravam o fato do Botafogo ter gastado aproximadamente R$ 500 milhões na janela de início do ano.

Para eles, isso foi título, não importando qualquer análise crítica e racional dos nomes trazidos.

Enquanto isso, nós, os chatos, falávamos desde janeiro: Não temos pontas, nomes para o ataque, armador, etc.

Na quarta-feira, estreando na Libertadores, fomos obrigados a engolir Patrick de Paula substituindo o Savarino como "o 10", Matheus Martins titular e as entradas de Elias Manoel, Jeffinho e Allan como alternativas na tentativa de mudar o cenário do jogo. Fora isso, fomos agraciados com o banco de reservas completado com Serafim, David Ricardo, Newton, Kauê, Kauan Lindes e o colosso Rwan Cruz.

Ah, não custa lembrar: Tratamos do atual detentor dos títulos da Libertadores e Brasileirão. 

Esse (além de outros nomes) foi o elenco montado com meio bilhão e durante três meses.

E hoje, leio a seguinte notícia retirada do FogãoNet:

"Botafogo faz nova análise do elenco e busca contratar meia; Cauly, do Bahia, vira prioridade".

Abril...R$ 500 milhões...19 analistas no superestimado scouting...

...e farão nova análise do elenco, tratando Cauly como prioridade máxima para resolver os problemas que eles mesmos criaram.

O Textor deve ter mais dinheiro do que imagino para não se importar em queimar notas. Ou está sendo ludibriado por alguém dentro do clube. O elenco enfraquecido e desequilibrado montado com esse valor seria caso para demissão de muita gente!

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

Incapacidade

Palavras do Renato Paiva, após a derrota ridícula de ontem:

"- Não estou tão de acordo que as movimentações do meu colega (treinador da Universidad de Chile) tenham gerado complicação ao nosso jogo, ele até tirou um jogador que tinha cartão amarelo. Não vou pela mudança tática do meu colega, acho que a equipe foi perdendo frescura física".

Se o treinador botafoguense realmente acredita no que falou, vejo que temos dois grandes problemas...

Guardada a qualidade técnica do time chileno, todo mundo (torcida, equipes de transmissão, etc) percebeu e comentou - antes dos 10 minutos do segundo tempo - que as mudanças no vestiário deram uma ligeira (e visível) melhorada na La U. Não que tenham nos dominado, mas simplesmente fizeram o Botafogo parar de jogar e frequentaram mais o nosso campo.

O Renato Paiva não viu assim. E aí, a minha preocupação: Ou ele é incompetente ou 99% dos botafoguenses realmente não entendem nada de futebol.

A outra ressalva que faço, é quanto ao condicionamento físico...

A temporada não iniciaria apenas em abril? Sendo assim, três meses inteiros de "férias", gente feliz pelas derrotas nas decisões disputadas e eliminação no estadual porque teríamos um mês só pra ajustar física e taticamente o time...

...e eles ainda não conseguem disputar 90 minutos sem ter qualquer maratona insana de partidas?

A coisa então é duplamente mais séria do que eu pensava.

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

Estreia lamentável

Atual campeão da Libertadores, o Botafogo teve uma estreia decepcionante na edição 2025 da competição.

Derrota de 0 a 1 para a Universidad de Chile em Santiago.

E não foi apenas pelo revés. O agravante (e irritante) foi a partida modorrenta e insossa do Botafogo diante de um adversário risível de ruim...

...mas que mesmo assim, nos venceu.

A equipe chilena é tão fraca, que mesmo com o GLORIOSO mal, fomos bem melhores no primeiro tempo. Só que era o "melhor" entre os piores, pois passamos 45 minutos só com posse de bola e uma infinita incapacidade de criação e jogadas diferentes.

Apesar dos pesares (elenco enfraquecido e titulares que precisavam sair), todos nós acreditávamos que, com um pouco de capricho, venceríamos nos 45 minutos finais. Resultado que seria importantíssimo, considerando a partida longe do Brasil.

Mas aconteceu justamente o contrário. 

Com o time mexido no intervalo, a Universidad melhorou e tirou o Botafogo de vez do jogo. Os minutos passavam e o técnico Renato Paiva demorou demais para enxergar o que era claro, cristalino, notório.

O castigo veio em sequência: Gol dos caras e o nervosismo batendo de vez na equipe alvinegra, que a partir de então, não conseguiu criar mais nada e passamos a assistir uma partida sofrível, chata, sonolenta.

Para piorar, olhávamos para o banco e constatávamos o que falamos desde janeiro: O planejamento em General Severiano foi muito ruim e montamos um elenco limitado e abaixo da mediocridade. 

Derrota com erro do treinador, evidências de um time enfraquecido (se comparado a 2024), banco de reservas que é uma piada de péssimo gosto e expulsão no último lance do Igor Jesus, que assim não enfrentará o Carabobo, no Niltão, na próxima terça-feira.

Tranquilo, né? Temos Rwan Cruz ou Elias Manoel...

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!