10/11/10

Matéria interessante



















O site do Globoesporte publicou (ontem) uma matéria bem interessante, questionando se as homenagens dos clubes aos jogadores que completam cem jogos estão ficando ou não banalizadas.

Vocês lembram o que eu comentei quando o Botafogo homenageou o Fahel? Clique aqui.

Mas voltando à publicação do Globoesporte, interessante que até o site "tirou uma" (de maneira sutil) com a homenagem recebida pelo Fahel.

Confiram o trecho, que claramente coloca dois opostos (o craque e o "bagre") como exemplos: 

"...de Neymar a Fahel, todos foram devidamente homenageados".

Só que a parte mais "curiosa" foi dita pelo diretor de marketing do Botafogo, Marcelo Guimarães, explicando como o clube administra essas marcas e ocasiões:

"- É uma formar de reverenciar jogadores que conseguem permanecer no clube, mesmo com um mercado tão nervoso. É importante valorizar. São jogadores que passam identificação. É um contraponto ao mercado tão volátil, onde os atletas estão sempre de passagem. É uma forma de premiar o próprio jogador. Esse é um reconhecimento da diretoria com seu funcionário, com placas de metais ou camisas com a numeração especial. Agora estamos fazendo pôsters inspirados no cinema, com foto representativa das características do atleta. É um mimo que ele vai colocar na parede de casa com carinho e orgulho".

"- Depende muito do jogador. Tem outros adicionais. Não basta fazer cem jogos para ter a identificação com o torcedor. A longevidade não assegura a rentabilidade comercial".

Resumindo: Em General Severiano as coisas são baseadas em coleguismos ou amizades. O profissionalismo vem depois, afinal, como o Marcelo falou: "É um mimo para os jogadores".

Foi-se o tempo em que o Botafogo era mais importante para o atleta do que o contrário.

Além disso, gostaria de saber também o seguinte: Se as homenagens em General Severiano não são apenas por causa dos cem jogos, o Marcelo Guimarães poderia explicar quais foram os outros adicionais que levaram os dirigentes à acreditarem que o Fahel tem identificação com o torcedor ou que assegura rentabilidade comercial?

As homenagens estão banalizadas, sim senhor.

Obs: Gostei da posição da diretoria do Atlético/GO que "homenageou" o Elias apenas com uma lembrança no site oficial: "não é a política do clube".


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

4 comentários:

Fernando Gonzaga disse...

e de pensar que por mais 100 vezes tivemos o aturar o fahel e suas lambanças com a nossa camisa...

do clube só sai quem quer, afinal onde uma praga igual ao fahel vai ter saláio em dia e a titularidade garantida??? sinceramente, nem na minha patota ele seria titular...mas...

abraço e SA!!

Rodrigo Federman disse...

Pois é, Fernando. Por causa desse exemplo (Fahel) que eu acho que as homenagens estão banalizadas.
Abs e SA!!!

Ari Dias disse...

A minha única alegria é que a cada dia que passa falta menos um dia para acabar o contrato dessa ameba. Torço que no ano que vem apareça um clube da Lituânia, Ucrânia, Macedônia, Uzbesquistão, Chipre, Butão, Sibéria ou PQP, pra levar esse merda pra bem longe de GS.
SALVE LOCO ÍDOLO.

Rodrigo Federman disse...

hahahaha! Ari, é mais fácil o MA renovar com o Fahel antes do mandato dele (e contrato da múmia) terminar do que alguém se interessar pelo futebol do Fahel! rs!
Abs e SA!!!