19/07/20

Onde rende mais?




Palavras do empresário Marcos Leite, principal responsável pela vinda do Honda:

"- Falei com ele logo após o jogo contra o Fluminense e dei os parabéns para ele pela partida que ele fez. Foi uma excelente partida. Se eu não me engano, de 60 passes ele errou um. Ele jogando como volante, o Botafogo ganha muito na saída de bola com o Caio Alexandre ali (…) Na hora que eles se entrosarem, vai ficar bom. E conversando com o Honda, eu perguntei para ele se ele gostou de jogar na posição, se ele estava bem, e ele disse que estava supercontente. Ele gosta de jogar naquela posição. Ele não tem vaidade, não é um cara que precisa jogar como atacante ou fazer o gol para aparecer. Ele vai ajudar a equipe. Ele está contente. Com certeza o Paulo conversou com ele".

Bom, se o japonês garante estar se sentindo bem na posição, ótimo. Na verdade, menos mal, pois a questão é que ele ainda poderia render melhor um pouco mais adiantado. 

Pelo visto, é ali, na posição de segundo volante que o Honda ficará mesmo.

E você: Prefere o Honda de segundo volante ou mais a frente?


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

13 comentários:

Anônimo disse...

Ricardo
Pois é, abre mão do único que tem categoria no elenco para marcar o adversario.E pelo que tenho visto botarão o potente Luis Otavio para atacar.É desanimador.....

Rodrigo Federman disse...

Ricardo, eu espero que o LO sequer seja lembrado para entrar no time titular.
Abs e SA!!!

JESIEL disse...

RODRIGO,já que o amigo perguntou eu respondo.HONDA,depois que a partida inicia,joga onde quiser e for melhor para o time.Em jogador diferenciado treinador não manda fazer isso ou aquilo.
Técnicos inteligentes se aproximam dos melhores do time,ouvem suas opiniões e dão liberdade de ação.Posicionamento fixo,etc,etc,só para os menos dotados tecnicamente.
Infelizmente,muitos brasileiros ficam se babando por treinadores estrangeiros e eu estou como CANHOTA quando disse certa vez para um reporter:"manda ele vir treinar o MADUREIRA,com todo o respeito,quero ver.Treinar um time cheio de grandes jogadores é fácil.Manda ele dizer onde o MESSI tem que jogar,rsrsrsrs".
Assisti N vezes os craques alvinegros voltarem para o segundo tempo,com 3 ou 4 reunidos dizendo com jogariam.
Hoje em dia é muita babaquice desses "profexores",que por falta de grandes jogadores,montam esses esquemas altamente defensivos para se manterem no emprego.O futebol está ficando muito chato de assistir,pois o gol é apenas um detalhe,o importante é a estatística de cada jogador e blá,blá,blá.JOTA.

Marcio disse...

Não se pode descartar que a conhecida disciplina japonesa ajudou ao Honda a aceitar a incumbência.
Sinceramente, um desperdício absurdo!
Por que não trabalhar algum jogador entre os 839 existentes na função?
Vou repetir o que escrevi por aqui 1938 vezes, o Guardiola trouxe o Messi para jogar mais centralizado porque achou um desperdício deixá-lo confinado pela extrema direita; por aqui os jogadores mais talentosos são escalados com o olhar voltado para o seu próprio campo.
Obviamente que não surge um Messi por dia e nem estou comparando qualquer jogador a ele, mas não pode ser coincidência que há muitos anos o Brasil não projeta um craque de bola... Não duvido que aqueles que surgem são destruídos pelas concepções táticas dos professores, adoram um jogador comum.
Aliás, o Messi faz uma temporada "abaixo" do que nos acostumamos a ver, claro que o mais do que mal treinado time não ajuda, mesmo assim são 28 gols e 25 assistências em 41 jogos.
Vamos de Honda de volante, Kalou marcando o lateral esquerdo, L. Henrique marcando o lateral direito e o P. Raul marcando o volante... Se sobrar tempo, atacaremos com parcimônia, já que gol é apenas um detalhe nesse "futebol moderno".
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Concordo, Jota! Quem é diferente escolhe posição. O problema é esse: Aqui no Brasil, os "professores" matam talentos, afinal, a preocupação única deles é não perder.

Pois é, Marcio. Pelo visto, trouxemos um grande jogador, de nível europeu, apenas para distribuir passes curtos e laterais.

Abs e SA!!!

Sergio disse...

Vou concordar com o JOTA: craque escolhe posição, e cabe ao técnico armar o time de acordo com o que tem.
Contra o fluminense gostei do Honda do 2 tempo: as duas melhores jogadas foram do japonês, uma desperdiçada pelo LF e a bola na trave na conclusão do Bruno Nazário. E o que me chamou a atenção na jogada em que serviu ao LF foi a sequência de dribles.
Espero que o Autuori saiba aproveitar o potencial dos jogadores que estão sendo colocados a sua disposição. Abs e SB!

Rodrigo Federman disse...

Sergio, também concordo. O problema é que no futebol atual, os treinadores fazem de tudo para serem os protagonistas. Nem que, muitas vezes, o time seja o grande prejudicado.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Li atentamente os comentários e não há o que acrescentar, mas em relação aos técnicos, confesso que poucos trabalhos têm me agradado.
Dos poucos que me agradaram estão o Tiago Nunes, quando no comando do A. Paranaense e o Rogério Ceni, que desconfio se tornará um técnico de excelente nível; o seu trabalho no Fortaleza é irretocável.
Uma fala do Robben sobre o Guardiola me parece confirmar que existem treinadores diferenciados:

"Ele me tornou num jogador mais completo e, para mim, é o melhor treinador do mundo. Os três anos em que estive com ele em Munique foram de uma extrema aprendizagem."

E o holandês trabalhou com Carlo Ancelotti e José Mourinho, quando trabalhou com o espanhol, a partir de 2013, já estava com com quase 30 anos e com muita bagagem.
O que o Guardiola encontrou nas capacidades do Robben para motivá-lo e transformá-lo em um jogador melhor?
E esse fato, no meu entendimento, vem de encontro ao que o próprio Guardiola enxergou no Messi quando o trouxe para um jogo mais centralizado, tornando-o ainda melhor do que já se previa.

Disse o Guardiola sobre o Messi:

“Messi jogava muito deslocado na lateral e eu sabia do potencial que ele tinha. Tinha claro que era nosso melhor atleta. Um jogador com suas características devia jogar no centro, porque é necessário que toque a bola quantas vezes seja possível”

Pode ser também que a forma como o Guardiola enxergue o seu próprio trabalho o faça ser exatamente o que é; um técnico diferente.

“Tornei-me treinador para descobrir o que os oponentes fazem, achar respostas. O futebol é como o xadrez. Você precisa saber os movimentos do oponente para se adaptar”.

Gosto muito de assistir a Libertadores e em muitas oportunidades vejo equipes bolivianas, peruanas, colombianas, paraguaias, desconhecidas e completamente desprovidas de técnica, conseguir apresentar um jogo que nos diz que tem um técnico trabalhando.
Um bom exemplo foi os confrontos entre o BOTAFOGO e o argentino Defensa y Justicia pela Sul-Americana 2019, ganhamos os dois jogos, mas eles estavam muito mais bem treinados do que nós e ainda bem que o futebol e justiça nem sempre andam juntos.
Na temporada 2018/19 o Tottenham não efetuou uma única contratação, apenas teve o retorno de um jogador que estava emprestado a um clube turco. Foi 4° colocado na Premier League, dito campeonato mais difícil do mundo, atrás de M. City (Guardiola), Liverpool (Klopp) e Chelsea e ficou à frente do M. United de Mourinho; perdeu a final da UCL para o Liverpool do já citado Klopp.Na temporada seguinte, 2019/20 acabou demitido e substituído pelo Mourinho... Comparando o time do Tottenham aos adversários diretos internos (Premier League) e externos (UCL), o trabalho do Pochettino foi espetacular, a hipótese de avaliá-lo por não ter sido campeão não me parece justa.
Em resumo, creio que há técnicos e técnicos e bons trabalhos podem ocorrer em uma equipe considerada mediana ou ruim, inclusive.

https://www.terra.com.br/esportes/lance/robben-elogia-guardiola-e-diz-que-treinador-e-o-melhor-do-mundo,24bf845d4b413b39244e795161b74df528tcl5e0.html

https://trivela.com.br/guardiola-explica-como-messi-se-tornou-o-melhor-do-mundo/

SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Boa, Marcio. Com certeza, um bom técnico consegue fazer um time médio se tornar bastante competitivo.
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

Fala Rodrigo e amigos! Pegando um gancho nisso que o Márcio (meus parabéns, pelo ótimo comentário) colocou dos técnico. Creio que neste momento de mudança, o nome ideal do técnico para o Botafogo seria o Ceni (Já coloquei isso antes). Penso que assim como ele, Roger e Dorival. Neste "momentos" de tantas mudanças, necessitando de alguém mais capacitado a beira do Campo. Pois esse time pode render mais com alguém melhor lá. Não creio que o PA tenha "conhecimento" suficiente para conduzir essa mudança a beira do campo.

O JJ quebrou o estigma dos técnicos estrangeiros no país. Não tenho tanto conhecimento sobre eles. Mas tb creio que alguém de fora possa nos conduzir para algo melhor.

SA...André

Rodrigo Federman disse...

Fala, André. Sim, concordo. Mas treinador novo agora, impossível no Botafogo.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

André, obrigado pelo elogio ao meu comentário.
O que espero é que o BOTAFOGO não seja apenas um participante nos campeonatos que ainda tem para disputar, que tenha um excelente preparo e apresente um futebol de muita efetividade.
Se vai ser campeão eu não sei, mas tem de se preparar para aproveitar uma oportunidade que apareça.
O Leicester foi um exemplo na Premier League que conquistou, já que se não houvesse organização de jogo, não teria sido campeão, quando os mais fortes adversários patinaram.
Nessa temporada foi o 4° colocado, o que garante vaga na fase de grupos da próxima UCL.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, isso mesmo. Um time organizado pode fazer frente a outros tecnicamente melhores.
Abs e SA!!!