Depois de um excelente início, atuando como ponta esquerda e com foco em atacar e usar sua habilidade como arma, o Victor Sá se machucou e, quando voltou, teve uma queda absurda de rendimento.
Hoje ele atua na direita e agora se destaca mais pela parte "tática" (para não falar auxílio ao lateral) do que pela velocidade e dribles das suas primeiras partidas.
Eu acho um desperdício incrível.
Não que o Victor seja um craque. Longe disso. Mas inegavelmente mostrou muito mais valor como ponta esquerda do que auxiliar de lateral direito.
E o curioso é que o técnico Luis Castro diz que não tem quem faça esse tipo de jogo pelo lado direito e que, entre as opções de elenco, o Jeffinho é quem melhor consegue se adaptar. Mas aí, pergunto: Se o Jeffinho é o que pode render melhor por lá, por que não fazer um teste invertendo as posições dos dois (já que parece impossível ele mudar o esquema tático)?
Alguém explica?
SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!
6 comentários:
Como sempre escrevo por aqui, se for para os pontas serem auxiliares de laterais, marcando os laterais adversários, que sejam colocados em campo dois especialistas em marcação.
Uma situação é fechar uma linha de passe, impedir que o adversário mais próximo receba uma bola limpa e livre, outra é pensar primeiro em marcar e depois, se sobrar tempo, atacar; pode fazer isso umas duas, três vezes, não o jogo todo.
Ponta é para ser marcado!
E eu não compro essa conversa do L. Castro sobre essa dificuldade pela direita por ter jogadores que atuem melhor pelo lado esquerdo.
O Xavi Hernández, começou a carreira de técnico em 2019, ou seja, é um novato, agora no Barcelona tem como pontas o Raphinha e o Dembélé; o brasileiro atua melhor pela ponta direita, o francês consegue desempenhar nos dois lados... E o Raphinha e o Dembélé trocam de lado em vários momentos durante os jogos.
O que impede o L. Castro de permitir uma troca constante ou mesmo que não deseje tamanha liberdade de ações, dar ele mesmo a ordem para que troquem de lado?
Esses técnicos adoram criar situações de dificuldade para fazer parecer que a solução é fruto de altos estudos.
E quanto ao V. Sá, tornou-se mais um burocrata do odioso futebol moderno.
SA!!!
De acordo, Marcio! Chega na metade do jogo, os caras já não têm mais pernas. E além disso, tem a questão de ficarem presos apenas em um lado. É perda de potencial e chance de surpreender. Atacante tem que ficar livre. Principalmente aqueles que são habilidosos, dribladores e finalizadores.
Abs e SA!!!
Rodrigo, eu lamento muito que a imprensa esportiva pouco questiona aos treinadores quando tem oportunidades.
Quando o técnico não está presente, nas mesas redondas, apontam que o cara errou ou acertou aqui, ali e acolá, mas na presença do técnico apenas "permitem" que o técnico apresente as suas impressões sobre o jogo, quase um pronunciamento.
SA!!!
Marcio, até porque, hoje em dia, eles (clubes) praticamente selecionam as mídias e jornalistas que participarão do seu dia a dia.
Abs e SA!!!
Fora do Post:
Hoje faleceu o Amoroso, atacante que jogou no Botafogo nos anos 60.
Amoroso era do tempo em que centroavante marcava gols.
E pensar que na época o Botafogo, além do Amoroso, contava também com Quarentinha, Paulo Valentim, Amarildo.
Que descanse em paz!
SA!!!
Marcio, valeu!
Abs e SA!!!
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