21/02/23

Amor que só aumenta












Enquanto quem gosta curte o Carnaval - e não temos novidades sobre o Botafogo -, a postagem de hoje é uma relíquia (para mim) que encontrei em meus caixotes.

Era 1985 e um certo garoto de, até então, seis anos, já tinha um amor incondicional que naquela época era não correspondido.

Um garoto que estava se alfabetizando e escreveu uma cartinha. Na verdade, um desabafo.

E ao perceber, o seu pai fez questão de enviar aos eternos João Saldanha e Sandro Moreyra, que publicaram em suas colunas no Jornal do Brasil e O Globo.

Dias depois, esse garoto recebeu uma carta datilografa do então presidente do Botafogo. Nela, o recado para ter calma que ele ainda teria muitos prazeres pelo amado clube.

Bom, lá se foram quase 40 anos...
...as conquistas foram poucas, mas inegavelmente, o amor só cresce a cada dia que passa.















SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

8 comentários:

Anônimo disse...

Lembro como se fosse ontem. Vc falando sobre o Botafogo e eu te sugeri escrever ao Presidente e deixei por sua conta escrever o que quisesse.
Como o Saldanha e o Sandro eram Botafoguenses doentes e os maiores/melhores colunistas de futebol da época resolvi encaminhar pra eles sua cartinha de torcendo-te entristecido.
Foram anos difíceis mas sobrevivemos.

Obs: quando eu era criança o Saldanha morava no meu prédio na Paula Freitas em Copacabana. Cara muito alto e simpático.

Jacob

Rodrigo Federman disse...

Pai, esse detalhe eu realmente não lembro. Mas valeu!
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Com algumas poucas adaptações, a carta iria servir e muito, pois hoje o que incomoda é uma certa falta de ambição.
Falta de ambição que faz o Botafogo desperdiçar excelentes oportunidades.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Hahaha. Sim, Marcio.
Abs e SA!!!

Eduardo Samico disse...

Que legal, Rodrigo! E que preciosidades históricas, citado nas colunas dos gigantescos João Saldanha e Sandro Moreyra.

Muito bem fez o Jacob em incentivar o filho a escrever a carta ao presidente do Botafogo FR e em enviar aos jornalistas botafoguenses.

1985... então com 25 anos, amargando o jejum desde 1969, quando o Botafogo venceu a Taça Brasil de 68. E muito ainda iríamos passar, com uma ou outra breve alegria.

O amor por times/clubes de futebol em geral não são correspondidos. Vida que segue.

Abs.

Rodrigo Federman disse...

É, Eduardo. Meu pai recortou dos jornais à época e guardo comigo até hoje. E será para sempre.
Abs e SA!!!

JOTA disse...

RODRIGO, parabéns pelo "varandão da saudade" de ontem.
Sei muito bem o que é o sofrimento de um pai botafoguense, pois os meus filhos, já cinquentões, penavam no colégio, faculdade, etc, sendo sacaneados pelos colegas que torciam por outros times, particularmente o da globo lixo.
A sorte é que eram muito bons no judô e a galera ficava receosa de levar uns trancos, rsrs.
As meninas não ligavam para futebol. Ainda tentei levá-las ao Maraca com uma sobrinha que era fã do TÚLIO e que gritava na arquibancada: "PUTA QUE O PARIU O TÚLIO É ARTILHEIRO DO BRASIL". Elas gostaram por causa dos palavrões, kkkk.

Rodrigo Federman disse...

Hahaha. Sim, Jota. Hoje eu sofro na pele essa realidade de tentar manter a chama acesa em meus dois filhos que também não têm quaisquer perspectivas de um dia comemorarem um Brasileiro sequer. Rs
Abs e SA!!!