12/06/24

Ele faz a diferença
















O técnico Artur Jorge falou sobre o retorno do Tiquinho, após a excelente vitória de ontem:

"- Tivemos o retorno do Tiquinho, o intervalo nos ajudou a ganhar algum tempo para ele ganhar condição. É um jogador importante, com características adequadas ao jogo de hoje. Foi mais uma peça importante. Deu tudo que tinha, saiu exausto. Isso que quero ter todos disponíveis para poder escolher os 11. Hoje o desempenho do Tiquinho foi muito importante para o plano que pensamos".

Vindo de um longo período parado, o atacante ainda carece de ritmo de jogo e tempo de bola, mas é impressionante como o Tiquinho faz a diferença em campo. E mesmo não atuando como a principal referência ofensiva do time. 

Com o camisa 9, o time ganha uma forte jogada de pivô, toque de bola diferenciado, inteligência e tempo para parar a bola, levantar a cabeça, pensar, etc. Tanto é verdade, que quando ele foi substituído, o Botafogo não mais conseguia segurar o jogo no ataque.

É um cara que pode e deve ser mais e mais explorado. Só que eu ainda o prefiro como o jogador mais adiantado. Me arrisco a dizer que se fosse o Tiquinho em duas das várias oportunidades desperdiçadas pelo Jr. Santos ontem, outros gols aconteceriam. A qualidade de conclusão é diferente.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

18 comentários:

Chico da Kombi disse...

Fica claro que o Tiquinho ainda não consegue jogar uma partida inteira, principalmente com a função de voltar o tempo todo para ajudar na marcação. O time todo jogou bem ontem, e, apesar dos gols perdidos, nota 9 para atuação de Junior Santos e Luiz Henrique.

Anônimo disse...

O Tiquinho fez sim uma grande partida. Meu ponto é que se estivesse com a confiança do ano passado, nas 2 finalizações que teve, pelo menos uma era rede. É o nosso homem-gol. Abs e sa Jorge

Rodrigo Federman disse...

Chico, eu discordo do 9 ao JS e LH. Ainda acho que foram os dois que menos se destacaram (não jogaram mal, mas não estiveram no mesmo nível dos demais).

Jorge, mas eu realmente não sinto falta de confiança. No lance do seu chute, fez o que tinha que fazer e a bola saiu raspando.

Abs e SA!!!

Marcio disse...

Mesmo com o T. Soares disponível e ontem de fato fez um bom jogo, ainda vou na linha de que é preciso um cara que seja goleador, que entenda da arte de fazer gols; o goleador garante muitas vitórias, principalmente nos jogos parelhos.
T. Soares tem média na carreira de 0,39 gol/jogo e o I. Jesus, que ainda vai chegar, tem média de 0,36 gol/jogo.
Isso porque sou da linha do que sempre afirmou o Dadá Maravilha, "o futebol tem nove posições e duas profissões, goleiro e centroavante".
Se o Jr. Santos tivesse aproveitado todas as oportunidades que teve, seria nota dez mesmo que não tivesse ajudado em mais nada dentro do campo.
Gol não é um detalhe!
De todo o modo, essa utilidade do T. Soares passa muito pelo meio de campo não ter um controlador de jogo, o que o obriga a descer para segurar essa bola; não digo que não possa fazer uma vez ou outra, a todo momento eu sou contra porque quando a bola cruza na área, ele sempre está distante.
E o A. Jorge está fazendo o seu papel que é buscar as alternativas adequadas aos jogadores que possui à disposição.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, eu entendo, mas hoje em dia, os goleadores natos são raríssimos! Até porque, o futebol moderno e seus malditos professores fazem questão de acabar com essa espécie!
Abs e SA!!!

Klaus disse...

Tiquinho é muito importante, mas fizemos uma longa e vitoriosa série de jogos sem ele. Temos hoje elenco com mais opções, mesmo com Jeffinho, Eduardo e Savarino indisponíveis. JS e LH enlouquecem as zagas adversárias, e a nossa zaga melhorou muito, inclusive tendo John como goleiro.

Rodrigo Federman disse...

Klaus, mas não significa que sempre que o Tiquinho não estiver disponível, venceremos. Com ele em campo, o time fica mais forte. Até porque, como centroavante, ele é o melhor do elenco. Tanto que, independente da ótima fase do JS, eu não acho que o Tiquinho ainda tenha um reserva plenamente confiável.
Abs e SA!!!

Ricardo disse...

Sem dúvidas, ele não teria velocidade que o Jr imprimiu mas certamente a qualidade da finalização seria muito diferente.

Marcio disse...

Apenas para constar:
A. Jorge está contrariando a lógica de que precisaria de tempo para se adaptar ao futebol brasileiro, entre outras coisas. As verdades absolutas ditas pelos especialistas.
Nesse curto espaço de tempo, classificou o time na Libertadores após inicio complicado, alternou de 4 para 3 atacantes, deu oportunidades a praticamente todos os jogadores, enfrentou desfalques no elenco... Penso que tem acertado muito mais do que errado.
Um fato que entendo ser importante e ajuda a explicar essa rápida adaptação e os resultados obtidos é que no seu 1º treino, ao se apresentar aos jogadores, referiu-se a todos pelo nome.
Não sei como será o final da temporada, mas há muito eu não vejo um técnico gerar tão boa expectativa; me parece ser um técnico competente, com excelente possibilidade de sucesso e sem a prepotência de querer ser didático nas entrevistas.
Cabe aos responsáveis pelo futebol fornecer-lhe as condições necessárias para que os objetivos sejam alcançados.
SA!!!


Rodrigo Federman disse...

Ricardo, sim, mas foi a prova de que nem sempre apenas velocidade põe mesa.

Realmente, Marcio. O AJ tem se mostrado um excelente treinador. Tirando o rompante que teve diante do Bahia (parece ter aprendido a lição), ele tem sido fundamental.

Abs e SA!!!

Klaus disse...

Rodrigo, Tiquinho é nosso único centroavante de ofício, os demais são improvisados na posição. Mas JS e Eduardo conseguiram compensar a falta dele em vários jogos. Tiquinho em forma é absoluto titular, tal como é JS, LH, Savarino e MF na posição deles.

Rodrigo Federman disse...

Klaus, mas estamos falando de Eduardo do 1 semestre de 23 e JS em um momento mágico e raro (e que não está mais tão incrível) em sua carreira toda. Não podemos ficar "tranquilos" com essas opções apenas.
Abs e SA!!!

Klaus disse...

Rodrigo, o certo e ter outro grande centroavante para disputar a posição com ele. Discordo quanto a JS, o cara está voando e infernizando os adversários. Todas as torcidas o admiram e o desejam em seus tines. Talvez com exceção do Flamengo, ele seria titular absoluto em qualquer time do Brasil.

Rodrigo Federman disse...

Klaus, hoje sim, Isso eu reconheço. Mas esse, sabemos, não é o JS real. Ele está atravessando um momento único (e tomara que dure mais tempo), não condizente com todo o futebol em sua carreira. rs
Abs e SA!!!

Helifrancis disse...

Assim como o Júnior vive o melhor momento da carreira, acredito que o Tiquinho tenha tido a melhor fase no ano passado, infelizmente não deve se repetir mais, o que ele está apresentando esse ano é mais próximo da realidade dele. É disfrutar do Júnior agora, assim como foi com o Tiquinho ano passado. E existe sim a possibilidade de que o Júnior tenha tido uma evolução técnica e tática enquanto atleta, apesar de eu ter execrado nos dois primeiros anos, como a maioria de nós aqui, eu acredito que ele não volte ao nível anterior. Ana e SA!

Rodrigo Federman disse...

Helifrancis, eu não penso tanto assim. No Tiquinho eu vejo qualidade técnica e inteligência. No JS sempre vi muita motivação e disposição. E não creio que tenha havido evolução técnica beirando os 30 anos. Para mim, é fase. E que dure mais.
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Eu entendo o pensamento do Helifrancias sobre o T. Soares.
Embora ele de fato tenha melhor nível e entendimento de jogo do que o Jr. Santos, penso que a performance dele, enquanto centroavante, foi fora da curva; considerando um número de jogos acima dos 20.
Ele fez 29 gols em 54 jogos, média de 0,54 gol/jogo.
A única vez que ultrapassou a média de 0,50 foi na temporada 2018/19, quando marcou pelo Porto 22 gols em 41 jogos, média de 0,53 gol/jogo.
Abaixo dos 20 jogos, tem a temporada 2016/17, também pelo Porto, onde marcou 12 gols em 17 jogos.
De minha parte, entendo o T. Soares como um jogador bastante útil e um dos maiores problemas dele na temporada anterior foi na condução do problema de saúde que seu pai passava.
Ele nitidamente baixou a performance, algo compreensível, e o Botafogo não soube como conduzir a situação, deixando-o, inclusive sujeito a pesadas críticas, principalmente após a perda da penalidade máxima no jogo frente ao Palmeiras.
O fato, revelado somente após o jogo frente ao Grêmio, em mais uma virada vergonhosa sofrida.
Considerando o seu relacionamento com os companheiros, o quanto essa situação afetou o grupo?
Ele deveria ter sido afastado?
Se não deveria ser afastado, deveria continuar como cobrador oficial de penalidades?
A gestão do futebol deveria ter pensado no jogador, fornecendo-lhe todo apoio possível e necessário, mas sem deixar que de alguma forma toda essa situação afetasse o desempenho do
do time.
Cobrar uma penalidade talvez seja mais difícil do que aproveitar uma chance com a bola rolando; no momento em que a bola é colocada na marca e o caminho feito até a cobrança, mil coisas passam na mente do jogador e o T. Soares não é um exímio nessa questão de penalidades.
Em resumo, T. Soares faz os seus gols, sem ser o artilheiro que alguns 9 costumam ser.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, eu também entendo, mas não concordo. Até porque, o Tiquinho, diferente dos outros 9 por aí, nunca foi jogador apenas de área e do último toque. No Botafogo, diante das opções, ele é quem mais se aproxima, mas é difícil exigir números parecidos com do Pedro, Cano ou outros 9.
Abs e SA!!!