13/06/24

Melhorou muito















Autor do gol da vitória sobre o ECTD, o zagueiro Bastos falou sobre o seu momento com a camisa alvinegra e a comemoração com o técnico Artur Jorge:

"- É algo inexplicável, porque o mister trouxe meu futebol de volta, dando confiança, e queria retribuir meu amor e carinho por ele".

Realmente, se teve um cara que melhorou muito, esse é o Bastos.

Nas oportunidades recebidas no ano passado e até antes da chegada do AJ, o angolano não foi bem. Bastou o português desembarcar, o Bastos não só ganhou a titularidade, como parece ter recuperado a confiança.

Hoje, até mesmo por não ter concorrência no setor, é - sem dúvida - o titular.

Que continue nessa crescente e se estabeleça. E, tomara, receba um companheiro confiável para formar uma dupla de zaga ainda mais forte.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

6 comentários:

Marcio disse...

A subida de produção provavelmente passa pelo fato do A. Jorge ter entendido de forma precisa quais as qualidades e vulnerabilidades de cada jogador..
Não é raro os técnicos terem um esquema preferido e a todo e qualquer custo forçar os jogadores a se adaptarem a ele.
Obviamente que não há como agradar a todos, mas todos podem fazer um certo esforço em beneficio do coletivo.
Separadas as gigantescas diferenças, mais ou menos como o Rivelino na seleção de 70...
Avisado pelo Chirol que jogaria na ponta esquerda, procurou o Zagallo e afirmou que se jogasse fixo, não conseguiria mostrar o seu futebol.
Zagallo respondeu que se ajudasse a fechar o meio-campo, quando sem a bola, teria a liberdade necessária, pois queria um ataque com movimentação.
Para ser ponta apenas ponta, tinha o excelente Edu, companheiro de Pelé no Santos, que vinha como titular até aquele momento.
Aliás, o próprio Edu "previu" que não jogaria ao dizer para o Rivellino que no esquema preferido do Zagallo ele não se encaixaria.
Ou seja, nem sempre um jogador excepcional pode entregar o que o técnico precisa, assim o técnico precisa encontrar quem entregue ou modificar um pouco o seu pensamento inicial.
Voltando ao Botafogo, A. Jorge após o jogo frente ao Fluminense afirmou:

"Temos que olhar para o adversário também, como ataca, defende, os jogadores que teremos que anular. Tudo faz parte do jogo. Isso nós fazemos de forma diferente para cada um dos jogos. Se não não vale a pena o treinador. Fazemos uma equipe sempre igual e a coisa anda. Especificamos os adversário, mas olhamos para dentro(...)"

Isso ajuda a entender as variações nas escalações, inclusive.
Como os zagueiros disponíveis podem apresentar uma máxima performance?
Não é somente escolher e mandar a campo.
Do que apresentaram no inicio da temporada e o que eles têm apresentado desde a chegada do A. Jorge, não posso negar que melhoraram e muito; especificamente sobre o Bastos, jogou de 2016 até 2020 na Lazio e sabemos que o futebol italiano prima por uma marcação muito forte e por zagueiros de nível bastante alto.
E o Bastos fatalmente foi prejudicado por ter trabalhado com o B. Lage, L. Flávio e T. Nunes...

SA!!!

Rodrigo Federman disse...

É isso mesmo, Marcio. O trabalho do treinador é muito mais do que escalar. Ele precisa pensar, bolar, entender. Eu tenho certeza de que o AJ tem importância preponderante na evolução do futebol do Bastos.
Abs e SA!!!

SALOMON SALEM disse...

Márcio,lembrando que aquela seleção ainda tinha o PC Caju.

Rodrigo Federman disse...

Sim, Salomon.
Abs e SA!!!

Marcos Antonio disse...

Artur Jorge conta como foi volta por cima de Bastos no Botafogo: ‘Quando cheguei, o senti desmotivado e desanimado’.
Bastos é um zagueiro que eu já conhecia da Europa, tinha uma trajetória interessante.

Rodrigo Federman disse...

Possa crer, Marcos Antonio.
Abs e SA!!!