19/07/24

Testes de fogo









Já venho dizendo: Esse Botafogo de 2024 pode até não ter ainda uma regularidade no que diz respeito à grandes apresentações, mas tem sido extremamente regular em relação aos resultados. Tanto que é líder no Brasileirão e continua vivo nas outras competições.

Mas se tem algo que chama a minha atenção quando comparo ao time do ano passado, é que o grupo atual visivelmente é mais cascudo. Daqueles times que pode até ser sufocado, mas não se desespera. E daqueles, também, que mesmo aos trancos e barrancos, dentro ou fora de casa, dificulta para o adversário e ainda termina os 90 minutos com o resultado favorável.

Enfim, é um Botafogo que dá sinais de que 2024 pode ser diferente.

E nada melhor do que ser provado entre os melhores, né?

Ontem tivemos o sorteio da Copa do Brasil e pegaremos o Bahia. Um bom time que nos venceu em pleno Niltão no início do campeonato brasileiro.

Confronto pesado e, tal qual na Libertadores (contra o Palmeiras), decidiremos na casa do rival. Ou seja, além de brigar pela manutenção da liderança no BR, jogaremos os "segundos tempos" contra Palmeiras e Bahia em São Paulo e Salvador, respectivamente.

Aí sim, serão testes de peso. 

Mas esse Botafogo tem condições plenas de passar pelos dois e seguir adiante. Para isso, precisará manter o foco, vontade de vencer, disposição e cabeça no lugar.

Esse ano vai terminar especial!


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

7 comentários:

Chico da Kombi disse...

O preparo físico do Botafogo 2024 é nitidamente superior ao time do ano passado, que começava a botar a língua pra fora depois dos 15 minutos do 2º tempo, alguns andando em campo e os que entravam pareciam também cansados. E foram muitas viradas dos adversário com gols aos 40, 45, 52 da etapa final. O time do Artur Jorge da piques e carrinhos na bola aos 95min de jogo. Parabéns aos preparadores físicos, o Fogão tá voando!

Marcio disse...

Um dos fatores para esse equilíbrio maior dentro dos jogos é a postura do A. Jorge, pois desde que chegou jamais fez qualquer referência sobre a tal "cultura de resultados" existente no Brasil e, mais especificamente, sobre o fato do Botafogo há tempos não conquistar um título de relevância.
Lembro que o L. Castro em 2023 em entrevista disse o seguinte:

"As coisas se misturam muito. Neste momento, olho para mim como cada vez mais um treinador dependente dos resultados, fruto da cultura do Brasil, e menos parte integrante do Botafogo no seu futuro médio/longo prazo. Claramente essa cultura de resultados está instalada e nós treinadores temos que aceitar, porque é o contexto e nós temos que nos adaptar.
O Botafogo quer muito ganhar e as pessoas estão ávidas por ganhar. Eu também e qualquer pessoa está. O clube quer muito esse mais, mais e mais. Mas é impossível passar de um ponto para outro sem fazer uma transição. Tem que fazer uma ponte para chegar ao outro lado. Para chegar nos primeiros lugares da tabela, disputando finais, andando perto de ganhar títulos. Tem que haver um conjunto de coisas como infraestrutura, elenco, base e desenvolvimento"

https://www.lance.com.br/botafogo/luis-castro-desabafa-sobre-pressao-no-botafogo-e-revela-caminho-para-os-titulos.html

Sem contar que não deu até o presente momento entrevistas estapafúrdias como a do B. Lage após a derrota frente ao Flamengo.
Além disso, ao chegar, A. Jorge foi questionado sobre o estilo de jogo do Braga, que jogou contra o Real Madrid na UCL, e se aplicaria o mesmo no Botafogo, respondeu:

"Não seria coerente se dissesse que minha ideia é manter o que está sendo feito. Tenho um passado recente que nesta altura ficará como passado.
Meu objetivo é fazer um Botafogo dominante, com coragem, com valores que tenha identidade própria para naquele contexto do elenco determinar nossa ideia de jogo e fazer de forma clara que os jogadores se adaptem. Acreditem na ideia da comissão, que a equipe tenha a identidade da comissão"

https://www.espn.com.br/futebol/botafogo/artigo/_/id/13478238/artur-jorge-apresentado-botafogo-cre-em-ano-de-sucesso-e-promete-objetivo-e-fazer-um-time-dominante

De todos os técnicos que passaram, além, claro, do resultado, me parece que o A. Jorge é o mais equilibrado em termos de conhecimento e firmeza de comando e não por acaso pouquíssimos jogadores não tiveram chances de ir a campo com o seu comando, sem que haja insatisfação com as mudanças constantes na escalação.
Só saiu da medida naquele jogo frente ao Bahia, quando escalou o Barboza no ataque.
Em resumo, o jogo de futebol tem 90 minutos, só que muitos outros fatores externos acabam por influenciar o seu resultado e há muito não vejo um Botafogo tão frio, no melhor sentido do termo, dentro de campo, mesmo eu enquanto Torcedor entendendo por vezes ser necessário um pouco mais de energia.
Independente do resultado ao final da temporada, creio que finalmente o Botafogo tem um técnico para o médio e longo prazos.
Sem esquecer que não tem o ar professoral e o discurso empolado que nada explica.

SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Chico, essa percepção eu confesso que ainda não tive. Vejo sim, uma evolução gritante no psicológico e até de postura.

Falou e disse, Marcio. A postura é a palavra chave! Esse time tem, mesmo quando joga mal.

Abs e SA!!!

Marcio disse...

Apenas para constar:
O Bastos que agora em 2024 vem jogando em excelente nível, tem apenas 1,84 m; uma comprovação que não necessariamente um zagueiro precisa ser gigante para apresentar um bom rendimento.
O Halter tem 1,87 e não passa a mínima segurança.
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, exato. Tem que ser bom de bola. O simples e o que sempre falamos. rs
Abs e SA!!!

Klaus disse...

Pena que perdemos Eduardo para o restante da temporada. Fará muita falta. Ele seria opção importante no elenco. Incrível como um cara se lesiona gravemente ao cobrar um mísero pênalti.

Rodrigo Federman disse...

Klaus, eu não sinto falta e nem lamento a ausência do Eduardo. Abre mais espaços para o Romero, outro volante, etc. Por mim, já deu de Eduardo, que estranhamente ainda recebia mais oportunidades que todos os outros (mesmo jogando mal há um ano).
Abs e SA!!!