10/11/24

Errou bastante














Palavras do técnico Artur Jorge, após o frustrante empate de ontem:

"- Todas as alterações que fizemos têm a ver com a opção técnica só. Ao contrário do jogo anterior em que tivemos necessidade, por exemplo, de ter o Vitinho e o Alex Telles, que foram substituídos por fadiga, pediram para poder sair ou que estavam no limite quando eu os substituí. Hoje não, todas as substituições foram feitas, foram quatro, foram todas feitas por opção para eu tentar dar energia, tentar meter a gente na frente, tentar ajudar que a equipe conseguisse ir em busca daquilo que nós queríamos".

Bom, se as substituições foram por questões técnicas (e não físicas), então ele errou muito.

Se é para dar energia, como o AJ cogita colocar o morcego que veste a camisa 33? Bastou ele entrar em campo, passamos a ficar com um atleta a menos. E se é por questão técnica, não se tira - em hipótese alguma - o Savarino e Almada, mantendo o Igor Jesus (em tarde tenebrosa) ou o Marlon com seus infinitos passes laterais ou para trás.

Tirasse o volante, fixava o Gregore, recuava o Almada mantendo o Savarino...

Enfim, havia opções. E, de novo: Falar em energia contando com Eduardo, Tiquinho e/ou técnica sem o argentino e venezuelano...
...não faz o menor sentido.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

8 comentários:

Marcio disse...

Colocou o Eduardo em campo e este se posicionou, como sempre, em um espaço que deveria ser do centroavante... Colocou o T. Soares em campo que se posicionou fora da área, tentando "organizar"(?) o jogo...
E com tudo isso, nitidamente o Jr. Santos ficou sem espaço para jogar em suas características.
O que adianta colocar 357 atacantes se não tem quem faça a bola chegar com a minima qualidade?
Em um jogo intrincado, onde a chance de surgir muitas faltas e escanteios é alta, me parece claro que é preciso ter a disposição alguém com a minima capacidade de fazer essas cobranças; neste caso, A. Jorge deixou essa opção fora do jogo, o paraguaio Romero. O cara tem 4 assistencias no brasileiro em 18 jogos e 652 minutos em campo; ou seja, uma média de 36 minutos em campo.
Lembro de três "assitências", o escanteio contra o Vasco (empate) em São Januário e gol do Bastos, a falta contra o Red Bull (vitória) e gol do Gregore e o escanteio contra o Fortaleza (empate) e gol do D. Barbosa.
Será coincidência. considerando o tempo que fica em campo?
Obviamente que o paraguaio está distante do que acreditei que poderia demonstrar em campo, considerando o que já tinha visto; só que tem alguns que mais atrapalham do que ajudam e continuam com todas as chances.
Aliás, qual jogo o Botafogo conquistou a vitória após T. Soares e Eduardo entraem em campo?
Continuo entendendo o A. Jorge como melhor técnico do Botafogoem muito tempo, e com as melhores opções de jogadores, claro, mas em meu entendimento ainda "erra" em algumas decisões.
De qualquer modo, tem acertado bem mais e me parece claramente ter vontade de vencer e nunca se apresenta "satisfeito"...
SA!!!
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

Marcio, sim. Não se fala em energia e disposição colocando Eduardo e Tiquinho em campo.
Abs e SA!!!

AC disse...

Até algumas rodadas atrás, o Botafogo tinha uma vantagem sobre o Palmeiras que oscilava entre 1 e 3 pontos. Agora essa vantagem está oscilando entre 4 e 6 pontos. Fundamental chegar no jogo contra o Palmeiras com a vantagem de no mínimo esses 4 pontos. Vai ser difícil. Temos o jogo complicado contra o Atlético Mineiro lá na casa deles e no dia seguinte da data FIFA. Espero que o Atlético escale um time no mínimo mesclado. Depois o jogo em casa contra o Vitória. Este em tese o mais fácil. Mas só em tese, haja visto os jogos contra o Criciúma e o Cuiabá. Enquanto isso o Palmeiras vai pegar um Bahia jogando cada vez pior lá em Salvador e o Atlético Goianiense que deverá se uma moleza para eles.

Rodrigo Federman disse...

AC, ultimamente, os considerados mais fáceis têm sido os mais complicados. Rs
Abs e SA!!!

Marcio disse...

Futebol é uma incógnita.
Quem diria que o jogo contra o Vasco seria mais facil do que este contra o Cuiabá?
Em resumo, "o jogo é jogado e o lambari é pescado".
SA!!!

Rodrigo Federman disse...

É isso, Marcio.
Abs e SA!!!

Anônimo disse...

O técnico do Botafogo, em entrevista ao GE, reclamou do anti-jogo do adversário. Mas ele já tem tempo suficiente no país pra conhecer essa peculiaridade do futebol brasileiro, que contribui para o declínio deste junto com as simulações, a indisciplina e a indolência dos jogadores, mais a permissividade e tendenciosidade dos sopradores de apito e, mais ainda, com a incompetência da CBF. Se não o avisaram sobre tudo isso, na qualidade de treinador internacional deveria ter pesquisado.

Os pares dele na Europa consideram cada partida como um caso especial, que requer estratégias e escalações singulares. Jogar contra o Vasco, mesmo este baleado, é diferente de jogar contra um emergente candidato a cair pra Série B. Jogar um clássico é ter um adversário que não vai jogar na retranca. Vai jogar de igual para igual mesmo inferiorizado tecnicamente. É assim também contra adversários do topo do ranking.

O empate para o Botafogo foi um péssimo negócio, mas para o Cuiabá foi um negócio da China e deve ter sido muito festejado na seara dele.

Miguel Silva

Rodrigo Federman disse...

Miguel, apesar de que, o empate para qualquer pretensão (se é que ainda existia) do Cuiabá também foi péssimo para eles.
Abs e SA!!!