Igual foi contra o Criciúma e Cuiabá, o Artur Jorge encheu o time de pontas na reta final do jogo de ontem, após passar mais de uma hora com alguns atletas inúteis em campo. E, sobre isso, falou:
"- É o meu papel também tentar fazer algumas alterações para criar situações diversas e diferentes para encontrar o melhor caminho. Me faltou mais bolas na área. Não fizemos tantas vezes como queria. Tínhamos muita gente na área. Tivemos Tiquinho e Júnior, depois o Igor. Tivemos o Matheus na esquerda, Jeffinho na direita. Muita gente na frente, mas não conseguimos ultrapassar uma barreira compacta que queria defender o ponto que tinham naquele momento".
É, AJ...o seu papel é aproveitar os 90 minutos da partida e não tentar na base da loucura faltando 20 ou 25. E só foi assim, porque ele preferiu deixar um cara com características de armador (Romero) de fora do banco, privilegiando o irritante Eduardo e/ou lançando, do nada e de repente, o Jeffinho sem ritmo algum de jogo.
Não adianta ter um monte de atacantes batendo cabeça sem jogadores para pensarem, olharem o entorno, etc. E ontem, só teve o Almada, fazendo sozinho, correndo, armando e não encontrando ninguém deslocado para tentar algo diferente com ele.
Por fim, me preocupa quando o treinador diz que faltou mais bolas nas áreas...
Porra, eu perdi até as contas de quantos cruzamentos aleatórios (e mal feitos) o Botafogo tentou ao longo de todo o confronto. De todos, uns dois ou três (no máximo), chegaram. De resto, balões fortes, fracos e/ou na cabeça dos adversários.
Ou muda urgente ou teremos o mesmo problema no sábado, já que o Vitória atuará fechadinho também.
SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!