14/03/25

Arrumando a bagunça
















Quanta diferença faz um treinador de verdade, né?

Pode até ser um profissional mediano, mas quando comparado à um interino ou de categorias inferiores, todo mundo percebe que existe um algo a mais.

Parece ser o caso do Botafogo.

Deixo claro que não estou afirmando que o Renato Paiva é bom, ruim ou mediano. Apenas evidenciando que independente da sua qualidade como treinador, ele é infinitamente mais preparado que o Leiria ou Caçapa.

Bom, ao menos estou acreditando em uma notícia do GE, a respeito dos treinos realizados nos últimos dias.

Agora, um trecho da matéria chamou a minha atenção:

"- Internamente, a análise é positiva em diferentes quesitos e considerada acima do esperado".

Por que está acima do esperado? Pelo pouco tempo e desempenho físico e técnico incrível nas atividades? Ou o caos deixado por Leiria foi tamanho, que imaginavam um crescimento lento?

Poderemos tirar algumas conclusões a partir dos amistosos contra Cruzeiro (amanhã) e Coritiba (no próximo final de semana).

Tomara que o trabalho esteja realmente incrível e o time chegue voando para a estreia do Brasileirão.


SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

4 comentários:

Marcio disse...

Rodrigo, inicio o comentário com uma divergência; penso que o problema não está em ser técnico de categorias inferiores ou equivalente e sim no fato de ser bom ou não.
Separadas as claras e gigantescas diferenças e sei que é um exemplo fora da normalidade, Guardiola foi técnico do Barcelona B em 2007 e em 2008 assumiu o principal, iniciando a sua espetacular trajetória.
Está ai o Filipe Luis, que começou "ontem" como técnico parecendo que se tornará tum de bom nivel e de carreira longeva.
Voltando ao Botafogo, penso que o trabalho do Leiria foi tão ruim, tão ruim, que qualquer coisa minimamente organizada e executada pelo Paiva será algo que de fato chamará a atenção; o time não está partindo do zero e sim de performance negativa.
E nem vou colocar muita responsabilidade no Caçapa, embora tenha, pois na maior parte do tempo sempre foi auxiliar de alguém, principalmente no Lyon.
Já o leiria, 41 anos, por mais que seja nas categorias de base, é técnico desde 2012, ou seja, deveria ser um pouco melhor; tanto que o F. Matias, 45 anos, que tem praticamente o mesmo tempo de experiência como técnico, já deu mostras de ser bem mais capaz.
De qualquer forma, sem duvidar que o trabalho do Paiva seja acima da expectativa inicial, o fator Leiria colabora para tal, não posso deixar de mencionar que também não falariam se o trabalho estivesse abaixo do esperado, pois foram os mesmos que permitiram e são os maiores responsáveis pela bagunça instalada nesse inicio de temporada.
Aliás, pode ser que o Paiva tenha acelerado os processos por causa do destreinamento encontrado e isso seja a tal "surpresa".
SA!!!

Enéias Teles Borges disse...

Comparado com a maioria dos técnicos brasileiros, o português é top. Ele chega com o mesmo prestígio do anterior e certamente trará bons frutos.

Rodrigo Federman disse...

Marcio, sim, mas o que eu quis dizer, é que, em tese, se o profissional (na maioria das vezes) está na base, ele está naquela fase de maturação. Fazendo uma analogia com estagiários e profissionais. Mas claro, há, excelentes nomes da base que podem ser melhores do que os de cima. Mas creio que na maioria das vezes, ainda não deve ser assim.

Enéias, mas o anterior não chegou prestigiado. Era uma incógnita. E é assim que também vejo o Paiva.

Abs e SA!!!

Marcio disse...

Rodrigo, há um outro detalhe importante.
Há muitos técnicos MBA de dificil compreensão e que explica o não sucesso dos mesmos.
Como decifrar "homeostase de entrosamentto", um "3-2 na base, um duplo 5" ?
Não pode ser coincidência que após o dominio dos professores técnicos MBA o futebol brasileiro entrou nesse declinio e hoje não mais assusta equipe alguma, mesmo as mais modestas.
Como disse Nenem Prancha, “Futebol é muito simples: quem tem a bola ataca; quem não tem, defende.”
Esses MBA deveriam apenas partir dessa simples premissa e não tranasformar em estudo da NASA.
SA!!!