De bom, apenas os três pontos

O mais importante era vencer. 

E o Botafogo venceu. Sofrido, mas venceu o Carabobo por 2 a 0, somando os seus primeiros três pontos na Libertadores.

Por esse motivo, valeu...

...e foi só. 

Gol marcado próximo dos acréscimos do segundo tempo, depois de 90 minutos sofríveis diante daquele que certamente é o adversário mais fraco do grupo. E detalhe: Jogamos no Niltão.

Se falávamos em obrigação de golear para ficarmos com um bom saldo de gols, devemos agradecer pelos tentos achados diante de tamanha apatia, lentidão falta de inspiração e talentos para superar o fraco time venezuelano.

Um Botafogo que não apresenta nada. Não pressiona, não mostra jogadas ensaiadas, talento....nada. Absolutamente nada. Um Botafogo que não passa a menor confiança para o seu torcedor, que foi iludido em 2024 graças aos dois craques que infelizmente saíram.

O pior é olhar o banco de reservas e não ver qualquer opção. Até porque, o próprio treinador nem era um dos 10 nomes preferidos da diretoria. Enfim, para o desprazer dos "textorcedores", tudo o que falamos desde janeiro desse ano: Um planejamento equivocado e montagem desastrosa de elenco.

Para vencer o Carabobo, bastou. 

Mas infelizmente só teremos mais um confronto contra eles na temporada. Os demais adversários não são tão bobos assim. 

E olha que foi por pouco, hein? Quase nós fizemos o papel de bobos, isso sim.

Vitória e um sentimento bem diferente de euforia. 

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

Tem que golear

Não tem desculpa.

Depois do papelão na estreia da Libertadores lá no Chile, o Botafogo não pode apenas vencer o Carabobo hoje a noite no Niltão.

Temos a obrigação de somar três pontos e golear.

Como?

Aí é com eles, pois precisamos de saldo de gols para recuperar minimamente o prejuízo na primeira rodada e viajarmos para a Argentina com mais tranquilidade.

Pra cima deles, Fogão!

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

Está sendo preparado

Mais uma vez, o incrível reforço de R$ 50 milhões não foi sequer relacionado para o banco de reservas do Botafogo na vitória do último sábado.

Sobre a ausência do colosso, o técnico Renato Paiva procurou pegar leve:

"- O Rwan este fora do Brasil uma semana para tratar problemas pessoais, veio de um campeonato diferente e precisa de adaptação. O Mastriani, não. Já conhece o jogo. Agora tem que aprender na base do vídeo o que nós queremos, olhando o Igor e olhando também na possibilidade de jogar os dois. Não gosto de ter só um esquema. Quero ter os três à disposição. Temos jovens na base também. Mas foi por uma questão pessoal. Tem jogadores que necessitam de adaptação, mas outros não precisam".

Ah, sim...

...foram várias temporadas no poderoso futebol búlgaro. O processo de readaptação é lento, com toda a certeza.

Um ano e cinco meses é tempo demais fora. A pessoa (mesmo sendo brasileiro) se esquece de como é o clima, língua, culinária e tudo mais do Brasil.

Com toda certeza!

Nem é por ser um jogador abaixo da linha da mediocridade.

Nem é para preservar os irresponsáveis que indicaram e avalizaram tal contratação para o John Textor.

Aliás, nessas horas, ninguém dá a cara a tapa.

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

Insistência descabida

É unânime: O Botafogo ontem não melhorou por causa da entrada de A, B ou C.

Melhorou quando Patrick de Paula saiu.

E aí, tem culpa do jogador, que parece continuar com a mesma indiferença de sempre quando está em campo, mas também tem responsabilidade do treinador, que insiste em uma situação que sabidamente não dá resultado.

E na coletiva, o Renato Paiva falou sobre o desempenho do volante contra o Juventude:

"- Eu tenho ali o Savarino e o Patrick na posição 10, o Savarino teve uma lesão, eu tenho que me preparar para colocar ali alguém caso o Savarino não possa jogar. Eu vejo que o Patrick tem condições para jogar ali, mas jogou muito pouco ali na sua carreira. Ele é mais daqueles dois, dos 4-2, dos dois meias que ali estão à frente da defesa, ele tem mais essa capacidade de ver o jogo de frente e de ter chegada. Mas eu também quero estimulá-lo para coisas novas, porque ele teve uma fase muito boa na sua carreira, depois teve uma fase menos boa, e se há uma coisa que ele tem é qualidade, se há uma coisa que eu gosto é de recuperar jogadores com qualidade. E ele tem essa qualidade, e eu estou a estimulá-lo para poder jogar ali, sabendo que ele pode jogar mais atrás, e sabendo que o Savarino também me dá essa opção".

Bom, pelas palavras do RP, fica evidente que a montagem do elenco foi ruim e que temos um grupo desequilibrado por setores. Mas se não tem o titular, não dá para insistir com PdP na armação. E sem essa de querer forçar a barra para sair de "recuperador de atletas". Se quer fazê-lo, que seja cada macaco no seu galho, ou seja, com o Patrick disputando na posição de origem.

Agora, se o Savarino não está disponível (o que não era o caso de ontem), o Renato que arrume alternativas, afinal, recebe muito bem para isso.

Ontem, por exemplo, por que não iniciou com o meio de campo da segunda etapa? 

É simples. Basta não querer aparecer mais do que os jogadores.

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

Uma mudança fez a diferença

O importante era vencer e hoje, ainda com um futebol aquém do que esperamos, o Botafogo marcou 2 a 0 no Juventude, somando quatro pontos em duas rodadas do Brasileirão.

Vitória que só foi sacramentada na segunda etapa, quando após uma simples troca de jogadores, tudo mudou.

Para variar, o técnico Renato Paiva insistiu com Patrick de armador, deixando o Savarino mais pela esquerda. Com esse esquema e formação, fizemos um primeiro tempo horrível. O Botafogo nada criou e foi um time sem graça, burocrático e irritante. E o Juventude, limitadíssimo, só não abriu o marcador porque é fraco demais.

O gol do Igor Jesus nos permitiu um intervalo com mais calma.

Na volta do vestiário, fomos pressionados e eu achava que o empate sairia. Mas quem saiu foi o Patrick...

...e daí, tudo mudou.

Não que tenha sido um segundo tempo exuberante, mas a melhora foi nítida após as mudanças. Inclusive na disposição. E aí, a diferença técnica ficou mais evidenciada e o Botafogo perdeu três ou quatro oportunidades para golear o rival.

Fim de jogo, sentimento de alívio e uma dose de empolgação para o meio de semana, pela Libertadores.

Até lá, precisamos evoluir bastante. Ainda não está legal.

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

Sem grande expectativa

Uma semana de altos e baixos para o botafoguense.

Na estreia do Brasileirão, domingo passado, uma partida bem interessante contra o Palmeiras no Allianz.

Expectativa alta para o início da caminhada na Libertadores...

...e uma decepcionante e apática derrota para a La U, em Santiago na quarta-feira.

Qual será o Botafogo de hoje a noite, pela segunda rodada do nacional?

Esperamos que ao menos a dedicação seja igual do final de semana passada, já que tecnicamente, é difícil esperar tantas melhorias de um elenco nitidamente enfraquecido e que alguns ainda insistem em não querer enxergar o óbvio.

É, confesso que não tenho 15% da expectativa que tinha em cada pré-jogo daquele mágico Botafogo de 2024. 

Esses caras terão que fazer mágica.

Só assim.

Pra cima deles, Fogão!

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!