Furar a possível retranca

Todo mundo já sabe que o Botafogo é um time veloz, técnico, que se adora espaço para duelar mas que detesta adversários que jogam trancados e que buscam apenas uma bola vagabunda para vencer.

O Atlético/MG fez isso há três rodadas atrás pelo Brasileirão. E principalmente depois que teve um jogador expulso, aí sim, plantou todo mundo na linha do gol, saindo feliz com o 0 a 0.

Só que agora o confronto entre os dois vale título da Libertadores em jogo único. Mesmo assim, o técnico do Galo já deixou claro como entrará em campo:

"- Sabemos que temos que neutralizar bem o setor ofensivo deles e gerar perigo através do nosso setor ofensivo. Imagino nessa partida primeiro tentar neutralizá-los e que custe a eles neutralizar nosso jogo".

Por mais que tenha tomado cuidados para não evidenciar que a preocupação inicial será se defender, todos sabemos que a iniciativa deverá ser do Botafogo. E aí, o Artur Jorge precisa ter alguma carta na manga.

Não precisamos sair de maneira afobada, mas será necessária maior eficiência nas tomadas de decisões nos poucos espaços que provavelmente encontraremos. 

Jogo de xadrez. E nós vamos atrás do xeque-mate durante os 90 minutos (para que ninguém sofra de ansiedade além do tempo regulamentar).

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

Guerreiro

Algum jornalista abobado que busca pautas para torcedores idiotas, perguntou ao Barboza (no final da incrível vitória de ontem), se ele compartilharia alguma música especial em sua rede social.

A resposta do zagueiro botafoguense foi direta e mostrou que está focado nessa reta final de temporada:

"- Calma que agora quero ser campeão no sábado".

É isso! O que esse cara evolui não está nos gibis. E o que ele fez ontem, mais ainda. O Barboza sentiu algo, mas preferiu terminar a partida na raça, ciente da sua importância para o time. Com um detalhe: Ainda assim, ganhou toda as jogadas por baixo e por cima.

É o tipo de jogador que todo elenco precisa ter. Um zagueiro que impõe respeito, tem técnica, não treme e trata todo duelo como uma guerra.

Vamos para sábado, depois quarta-feira. 

Por etapas.

Depois coloca música em rede social para agradar os idiotas...

...até porque, eu estarei (se a Força Maior quiser) comemorando o(s) título(s) e não terei tempo e nem saúde para acompanhar essas paradas.

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

Enorme Botafogo

O Botafogo foi até São Paulo com um único resultado necessário para reassumir a liderança no Brasileirão: Vencer o Palmeiras.

E o GLORIOSO foi enorme...sem dó, enfiou 3 a 1 não dando espaço para discussões. Vitória mais do que merecida, mesmo com um início nervoso e a perda do Bastos por lesão. 

A partir do momento em que colocamos a bola no chão, controlamos o jogo, que foi parelho, porém, não sofremos pressão alguma. E em contrapartida, chegávamos à defesa palmeirense com muita autoridade e assustando a cada investida.

Amigos, eu não tenho condições de falar sobre o jogo. A adrenalina está altíssima e eu só quero chorar de felicidade. Com os pés no chão, pois ainda não conquistamos nada...

...mas demos um passo importantíssimo e grandioso.

Um enorme Botafogo.

O enorme Botafogo que AMAMOS.

AMAMOS DEMAIS!

Vamos, Botafogo!

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

Nem o empate serve

Agora não tem outro jeito.

Pelo segundo ano consecutivo, o Botafogo perdeu a vantagem de pontos para o Palmeiras nas últimas rodadas do campeonato.

E se no ano passado foi uma vergonha, só existe um jeito de não repetir em 2024: Vencer o próprio Palmeiras hoje a noite, em São Paulo.

Depois desse confronto, só restarão dois compromissos para os times. E eles tem a vantagem no número de vitórias. Ou seja, em tese, uma rodada a menos (se os resultados forem iguais).

Diante desse cenário, a derrota do Botafogo hoje finaliza o campeonato e garante o tri para o Palmeiras.

O empate praticamente fecha a conta também.

Vitória. É só o que podemos esperar.

Eu vou confessar: Não acredito. Queria muito, mas não consigo acreditar.

Espero ser surpreendido.

Pra cima deles, Fogão!

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

A esperança está nele

Que todos nós tenhamos uma semana iluminada.

Em especial, o Luiz Henrique...

...afinal, ele bem significa o Botafogo bem.

E mais do que nunca, precisamos do camisa 7 inspiradíssimo para as duas grandes decisões nos próximos dias.

Se existe uma chance de vitória e/ou jogada diferente que nos permita sonhar, é do pé esquerdo dele bem calibrado que precisamos.

Palmeiras e Atlético/MG. Brasileirão e Libertadores. Cinco dias, duas finais. O LH precisa estar em campo nos 180 minutos.

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

Não pode questionar

O Artur Jorge novamente quis inventar sem necessidade e não gostou de ser questionado sobre isso, após o empate de ontem:

"- Não faça isso, escolha outra pergunta. Essa não é a melhor. É a mesma questão da opção. Está me fazendo essa pergunta por qual motivo? Escalei o Tchê Tchê porque quis. Não quero ser grosseiro, mas essa é uma questão difícil de aceitar. Por qual motivo jogou o Tchê Tchê: Porque o treinador quis. Ele é o jogador mais preparado para seguir o plano de jogo. Não vamos apontar individualidades. Quem jogou deu tudo o que tinha. Eu falei isso no intervalo: façam o seu melhor. É o que exijo sempre. Temos a obrigação de dar o melhor sempre. Agora, questionar quem poderia jogar é mais fácil. Entrou quem eu achei que tinha de entrar. Não estou arrependido e tampouco insatisfeito com o rendimento de quem entrou em campo".

Pronto, pelo visto, cada vez mais, só poderão estar presentes os "influencernalistas" que puxam saco. Não se pode mais fazer perguntas que façam sair da zona de conforto. 

AJ, o seu saldo ainda é positivo, mas isso não o imuniza às críticas e cobranças. Nas últimas rodadas, os resultados "ruins" estão na sua conta. Suas invenções e insistências com determinados jogadores são injustificáveis.

Até ontem, o Tchê nem entrava mais nos jogos. De repente, volta titular e capitão. Ontem o Jeffinho foi primeira opção. Hoje, nem relacionado. Ontem, o Romero ficou fora até do banco. Hoje virou opção, mas entrou só depois do inútil Eduardo. Soma-se isso a: Por que poupar o Marlon nessa reta final? Por que poupar o Telles? Por que o Allan nunca consegue jogar e é preterido por todo mundo? Por que não deixou o Junior Santos na única função que sabe desempenhar algo (ponta direita)?

São muitas perguntas sem respostas. E que pelo visto, não podem ser feitas.

Repito: O saldo do ano ainda é positivo, mas não podemos passar pano, afinal, não conquistamos nada até agora que dê essa "moral".

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!